Foryou-pensamentos: novembro 2011

MINHAS VERRUGAS



Eu tenho amigos e colegas
Tenho verrugas e feridas
Aqueles que eu me orgulho
E os que os admiro

Para o fogo sou a água
Para a água sou o pão
Aos menos um pedaço
O qual alimenta a minha própria solidão.

Faço e me desfaço
Julgo-me indeciso
Não sei se falar a verdade convém
Já que mentir não tem castigo

Corro em busca do nada
Atravessando por mar e chão
Levo as verrugas e as feridas
Carrego a vida que já não tem explicação.

PERDÃO?


Eu buscava por uma palavra
Encontrei uma ilusão
Eu conheci o amor e ao mesmo tempo sei que não
Atirei pedras na água desse mar de alucinação
Esse que minha mente carrega com as mãos
Afundavam levando com elas pedaços do meu coração

Sempre busquei por única solução
Encontrava mais uma complicação
Eu caminhava e ao mesmo tempo não
A mente sempre na frente e o corpo deitado no chão
Feridas que em mim ficaram já estão em estado de decomposição

Assim sem dor sem emoção
Observo o tempo, a vida que passa sem explicação
Que não fazia sentido e deixava lacunas no perdão
Os olhos que deles saiam lágrimas já secaram
Só restaram fragmentos de algo que se multiplica a cada dia_ a solidão.

Perdoar não é esquecer
Viver sem o perdão não é viver
Esquecer sem perdoar jamais vai acontecer
Perdoar e esquecer algo tão grande... só se o coração falecer.