ÍNDIA

Eu já estava dormindo quando ela me veio à cabeça
Assim como tem feito todas as noites

Sei que não deveria pensar mais nela

Sei que estou me traindo ao dizer que não a quero

Mas como deixar de sentir o toque de suas mãos

Mas como não ouvir o doce som da sua voz

Como deixar de beijá-la ao ver seus lábios macios

Ao sentir sua respiração

Como poderei deixar escorrer pelas mãos o que ainda está no coração

Mesmo sabendo do amor que nunca estabelecerá em nossas vidas em carne

Mas que prevalecerá em nosso sentimento em forma de emoção

E são essas e outras palavras as quais me acórdão na escuridão

Que me fazem falar de você ao sonhar com você

Com seus longos cabelos pretos a me enlouquecer

E me faz acreditar que tudo isso não foi em vão 

Minha eterna índia de amor puro sem explicação

Terei-te para sempre nesse meu coração. 

A PRAÇA

A noite era fria, a praça praticamente vazia

Nossos corpos quentes em uma festa que acontecia

Enquanto nossas mãos se tocavam... nossas mentes estavam na fantasia

Em uma ocasião, essas que parecem magia

Num banco de praça naquele frio um beijo aconteceria

Éramos dois, no frio, sem covardia

Os olhos não escondiam o desejo, eles se mereciam

Na boca a sensação de um querer e ambos queriam

 E então o beijo, que há muito tempo em um banco de praça não acontecia

E que para ela foi sua primeira vez, que alegria!

Foi assim que começou uma história

E é assim que aconteceria

Quando existe o encontro de um casal que se da bem

Surge o beijo e dele o desejo de mais um dia.