PARA UM POETA "ANONIMO"

Oh caro poeta,
Tu que vagas nas noites desenhando palavras em seu aposento,
Tu que incorpora e da vida nas liras, nas valsas e nas prosas,
Que da tua inspiração resultam-se as mais perfumadas rosas,
E dessa fantástica dança surge o canto do vento.

Oh poeta,
És forte és destemido, eximo guerreiro, és escudo protetor,
Que carrega um fardo em defesa da vida, mas isso tudo, em prol do amor,
Mas nessa farda bruta, e por traz dessa fria aparição,
Carrega um sentimento inocente e verdadeiro, tudo em um apaixonado coração.

Oh amigo poeta,
Não se deixe levar por vozes ocultas do outro lado,
Foges desse mal alucinatório,
Não se iludas, não se enamore,
Não mergulhe nesse mar ilusório.

Pois grande poeta,
Tens uma alma ingênua e pura, 
Onde soa as clássicas canções que das notas saem os açoites,
E de uma fusa brota a inspiração,
onde a luz da lua em sua companhia desenha as palavras nas vagas noites.

Por fim amigo poeta,
Pela sua sincera poesia,
Pois a mim nunca foi ofertado um simples verso,
E ao deparar-me com tal cousa, sinto-me num mundo imerso,
Onde palavras contornam flores,
Das canções brotam ao amores,
E onde a musica a valsa, e os sentimentos verdadeiros formam a composição
Desse seu apaixonado coração.

 Jamille Monique